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sexta-feira, 16 de abril de 2010

A ESCRAVIDÃO E O TRÁFICO NEGREIRO


A escravidão no Brasil iniciou-se ainda na primeira metade do século XVI, com início
das atividades de produção de açúcar. Os colonizadores portugueses traziam os negros de suas
colônias estabelecidas no continente africano para utilizar como mão-de-obra escrava nos
engenhos.
O transporte de escravos era uma atividade altamente rentável na época. Os negros eram
tratados como simples mercadorias, sendo submetidos a péssimas condições de higiene e
conforto, amontoados nos porões dos navios negreiros. Durante a viagem entre a África e o
Brasil, muitos ficavam debilitados e acabavam morrendo.
O escravos negros, raptados de sua terra natal (principalmente da África Setentrional,
onde hoje estão, por exemplo, Angola, Moçambique e a República Democrática do Congo) e
levados a um lugar estranho, eram controlados com mão-de-ferro pelos senhores de engenho,
que delegavam aos feitores e outros agregados a fiscalização dos cativos. Os castigos físicos,
como o açoitamento, estavam entre os métodos de intimidação que garantiam o trabalho, a
obediência e a manutenção dos servos e se prolongaram pelos mais de 300 anos de escravidão
no Brasil.
Uma grande estrutura de controle dos escravos também foi criada, tanto no nível da
administração colonial quanto dos próprios senhores de escravos, com seus capitães-do-mato -
profissionais especializados na recaptura de escravos fugitivos - e outros agregados, além da
própria rede de informações informal que servia para controlar os fugitivos.
Como a condição de escravo era simplesmente determinada pelas características raciais
dos subjugados no Brasil, era praticamente impossível a fuga e a reinserção social de eventuais
fugitivos. O estigma da cor da pele foi determinante para o prolongamento da escravidão por
mais de três séculos no país.

Um comentário:

  1. Texto preciso, claro e rico em informações históricas. Parabéns ao autor.

    Carlos Roberto da Costa Leite / Musecom

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