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sexta-feira, 16 de abril de 2010

A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA


As razões que configuram a crise estrutural do escravismo fizeram com que, a partir de
1871, o movimento abolicionista se organizasse em pequenos grupos de boêmios e intelectuais
influenciados por idéias liberais mais radicais. Mas, somente depois de 1880, segundo Nabuco,
é que o abolicionismo aparece como um movimento que apresenta uma proposta política. Como
vemos, a dinâmica radical anterior a esse movimento contra a escravidão partiu dos próprios
escravos, através da quilombagem.
Nessas circunstâncias o povo, especialmente os grupos residentes nas áreas urbanas,
acoitava os escravos fugidos. As leis contra esses atos não eram mais aplicadas. Em 1883,
funda-se a Confederação Abolicionista, que atuará nacionalmente. O Clube Militar, em 1887,
através do seu presidente, mostra as desvantagens de o Exército caçar negros fugidos, como
queria o governo imperial. Portanto, foi o Clube militar, uma sociedade civil de militares, quem
recusou o papel de capitão-do-mato, e não o Exército como instituição.
Por outro lado, somando-se a esses fatores, na última fase da escravidão, a simples fuga
passiva dos escravos já era suficiente para desestabilizar o sistema ou condicionar
psicologicamente os membros da classe senhorial e outras camadas sociais em
desenvolvimento. Na fase do que chamamos escravismo tardio, a insegurança na compra de
escravos e a pouca rentabilidade do seu trabalho eram suficientes para que os investidores
transferissem seus capitais para a especulação.
FONTE: Terra Brasileira, http://www.terrabrasileira.net/folclore/origens/africana/abolicao.html
Lei Saraiva-Cotegipe
Nas províncias de grande concentração de escravos como Rio de Janeiro e São Paulo, as
tensões entre senhores e abolicionistas aumentavam. Fato que contribuiu para que em 28 de
setembro fosse sancionada pelo imperador a Lei Saraiva-Cotegipe, conhecida também como Lei
dos Sexagenários, que concedia liberdade aos escravos com 60 anos ou mais (mas estes eram
obrigados a trabalhar para os senhores durante três anos ou até completarem 65 anos) e previa
um aumento do Fundo de Emancipação, destinado a promover a imigração.
Princesa Isabel e a Lei Áurea
No dia 13 de maio de 1888, a assinatura da princesa Isabel deu vida a uma das mais
importantes páginas da nossa história. Ao promulgar a Lei Áurea, a regente, filha de D. Pedro
II, mostrou ao Brasil o sentido da liberdade e da igualdade entre os homens.
Na década de 1880, o Brasil era uma das últimas nações do mundo que mantinham a
escravidão. Apesar de alguns avanços, ainda havia no país cerca de 700 mil escravos. Então,
algumas das grandes vozes do império abraçaram a causa abolicionista. Homens como Joaquim
Nabuco, Castro Alves e José do Patrocínio queriam acabar com essa situação vergonhosa.
Já os donos dos escravos, que eram os grandes latifundiários, responsáveis por quase
toda a economia nacional, pressionavam para que a abolição não acontecesse, pois o trabalho
nas fazendas dependia dessa mão-de-obra.
Mas, a princesa Isabel, decidida em seus ideais de liberdade, abraçou a luta abolicionista
e fazia aparições públicas com uma camélia à mão, símbolo do movimento. Em 1871, assinou a
Lei do Ventre Livre, que declarava não-escrava toda criança negra nascida daquele dia em
diante.
O empenho da princesa regente foi fundamental para conquistar o apoio de deputados e
senadores — no Senado, a Lei Áurea foi aprovada com apenas um voto contra.
No dia 13 de maio, cerca de 10 mil pessoas aguardavam em torno do Paço Imperial, no
Rio de Janeiro, quando a princesa apareceu para anunciar publicamente o fim da escravidão no
Brasil.
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança
nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de julho de 1846. Segunda filha de D. Pedro II, ela se tornou a
primeira na linha de sucessão ao pai após a morte de seu irmão mais velho, Afonso. A
Redentora, como ficou conhecida, recebeu uma educação clássica, típica de um monarca.
Dedicava-se à música, à pintura e à botânica — paixões que eram também de seu pai. Ao
mesmo tempo, mostrou desde muito jovem um profundo interesse pelos assuntos relacionados
ao império e ao governo da nação.
Como regente, além da Lei Áurea, esteve à frente de alguns dos mais importantes
momentos políticos de sua época. Nas ausências do pai, sancionou (aprovou) leis relativas ao recenseamento (saber quantas pessoas vivem no país) — o primeiro do império —, e à
construção de linhas férreas.

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